E o pior é que às vezes só saber da presença, mesmo ausente, só isso, já acalma. Como pode coração se contentar com tamanha pequeneza? Não. Não se contenta não. Duvido. Faz de conta, disfarça, finge. Mas coração, ah, coração quer mais! Coração quer plenitudes. Quer vida em baladas românticas, em gestos-poemas. Coração quer brilhar a luz do sol, quer cintilar no escuro, quer saltar do quinto andar desde que junto. Peito hoje é endereço que aguarda aquela cartinha que não chega nunca. É destinatário ansioso por notícias. É janelinha que nunca, nunca, salta na minha frente. Peito é bobo que só. E só.

0 comentários: