De contas coloridas ela chega.
Estica a saia, senta, fala.
E como fala.

Cabelo estampado,
Sorriso florido,
e uma imensidão de mãos,
gestos, poemas.

De contas coloridas ela chega.
Chega de mansinho,
Chega suave,
Tão despretensiosa,
Quase caótica.

De contas coloridas, ela chega.
Chegam as contas coloridas.
Mas ela não chega.
Chega de contas coloridas.

A estação mudou.
Ela agora prefere a certeza do preto e branco.
A dura ausência de cor.
Nela que mora beleza bicolor.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu sei que esse seu lado
'coraçãopurpurinadocomcheirinhodebaunilha' só brotou com a minha presença.Eu sou praticamente sua musa inspiradora.
=D

Ta lindo prima.
Tô amando essa Ludi sensível assim.
;)

Thainá disse...

Lindo, lindo. Me lembra mila mesmo. Beijo nas duas coloridinhas