Daqueles que persistem


Protejo a sete chaves.

Ponho em caixas

devidamente lacradas.

Acorrento com minhas

idéias loucas.

Encho de senhas, códigos, charadas,

coisas que nem eu mesma decifro.

Mas ele não desiste.

Palpita alto.

Bate forte.

Avisa que está ali, prontinho.

Só esperando você entrar.


2 comentários:

Tai Nascimento disse...

Todos nós o protegemos desse jeito e de todas as formas possíveis... Porém acho que eles tem algo em comum, a rebeldia. Sempre inventam de palpitar na hora errada nos deixando sem saber o que fazer e como agir... O bom é que quando tem alguém para entrar neles essas palpitações tornam-se como um aviso de que estamos vivenciando o amor...

Gostei demais da tua varanda!

Até a próxima.
Beijos meus.

Tai Nascimento disse...
Este comentário foi removido pelo autor.