Saudades suaves

“suavidades se confunde com saudades” disse ela. E é verdade. Porque quando a gente lê com olhos de saudade, pessoas, coisas, fotos, msns, tudo isso passa a existir de maneira quase que encantada. Fica suspensa no ar, fica retida no olhar e fica, fica, fica. Fica impregnada no peito. E o meu, coitado, se impregna fácil. Tenho saudades até do que não vivi. E aí sim, são suavidades suavíssimas. Delicadezas que se misturam com vontades. Fome. Fome de vida. Fome de dias. Fome de “aconteça o que acontecer”. Saudades suaves. É assim que eu sei viver.

(inspirado por Camila Saab)




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