no fim das contas

Não, não é a presença que me incomoda. Não é a vida que continua. Não são os dias que passam independentes da minha ridícula vontade. Não. O que me incomoda não é a sua presença no correr das horas. Nem o que você faz ou deixa de fazer. O que me incomoda é a existência. Assim, pura. Assim, longe. Assim, sempre.

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