anatomias minhas



O que trago no peito não é coração. É café que acabou de sair do bule e desce rasgando goela abaixo. É aperto que sufoca alma de passarinho. É susto, susto daqueles que criança toma em trem fantasma. É um nó tão cego que a gente não enxerga o que há de bom embaixo do próprio nariz. O que trago no peito é tudo, menos calmaria.

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