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Minha alegria. Não sei onde está. Tenho breve lembrança dela fazer moradia embaixo dos seus comentários inteligentes. Lembro que a vi passar pertinho da sua casa. Ali, onde eu retornava com coração completo. Não. Não é nada disso. Eu tô louca. Eu sei. Isso tudo aí é mentira. Coisa que meu coração encontrou por lembrar da minha conexão com o carinho. Meu carinho ainda mora aí. Percorreu sim, endereços outros, peitos outros, mas voltou. Voltou pra onde ele achou quentinho de viver, mesmo percebendo que lugar pra ele não há mais. Mesmo sabendo que distância já escreveu seus testamentos. É por isso que vou ficar aqui. Quietinha. Abraçando meu corpo, rodeando meus pensamentos, aguando por dentro. Não vou, mais uma vez, causar conversas, infringir as leis do simples conviver. Não vou. Isso é coisa minha, já sei. Não é sua. Minha alegria não tem casa. Sei que não. Mas antes, tinha pouso. Lugar onde eu ia buscar. Agora, tem a mim. E onde eu quiser depositá-la. Só que meus dias andam colecionando cadeados, catracas, retrancas. E as chaves... estão escondidas nos amanhãs. Por isso que hoje, não encontro opção. A não ser vir aqui, e derramar peito em letra.

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