No avarandado de mim
No florescer de ser
No perfume que há
na lavanda do meu olhar
Eu vim.
Abri portas,
Deixei brisa amarela entrar
E colori meus lábios
Com cor de coração
Pra poder assobiar
Pra poder sentir
O que é transbordar
Em canção.
Me vi Rouxinol
Que pousou
e cantou elétrico
Por emaranhar que se perdeu
Nos cabelos meus.
Cacheou minhas idéias
Que até sabiá já sabia
E cobrou melodia
Que ecoasse
e deixasse sinuoso
O que reto não tem
beleza nem poesia.
0 comentários:
Postar um comentário