Com açúcar e com afeto


É com carinho que te vejo. É com carinho que aceito apertar peito, pouquinho assim, quentinho assim. É com carinho que percebo que coisa boa a gente não larga de sentir. Está sempre aqui, presente, esperando um olhar de atenção, um chamego, uma mão na mão, um gostinho do que já vivi. Percebo agora que o que passa é o amargo, o que não vale ser lembrado. O que é bom, ah, que fique aqui: muito bem guardado. Ao alcance do olhar, cultivando aroma em flor, perfumando o bom sentir, me preparando para o que há de vir.