Tanto




É desses sentimentalismos que eu falo
Que eu calo.
Paro.
É desse sem modos que meu peito tem.
Desses irremediados de querer mais.
Pra quê? Por que sempre mais?
Sentimentalismos irremediados imediatos.
Não há vida que represe infinito.
Não há alma que sustente tanto.
A minha engatinha, tropeça 
e, vez em quando, esbarra na sua.
Paraliso por não saber onde pisar.

1 comentários:

Vanessa_Oliveira disse...

Ludy, vc sempre doçura
^^
beijos ***