No meio da multidão
Ela não vê razão para se esconder
Dança solta no salão
Protegida por quem aparentemente
Nem te vê.
Mas se ela percebe que virou alvo,
Do seu olhar se despede
Pára de girar,
Abaixa a cabeça
E sai em busca daquele cantinho
Que ela tanto conhece
De solidão.
Desejos achados e perdidos.
Há 12 anos
5 comentários:
Sai da toca e vai pro meio.
Eu ainda não consegui não,
mas juro que me passaram de
dever de casa.
Amo.
Lu
'E dentro da menina
A menina dança
E se você fecha o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina
Ainda dança'
Até o sol raiar, eu danço contigo se quiser.
=*
Deixe-a dançar, girar, pular e sorrir. Ela quer sorrir. Dançar faz ela sorrir. O cantinho, por mais conhecido que seja, é sempre o canto. O lugar dela no cento.
Bjs
Me identifiquei bastante com o poema, sou bem assim também.
Achei teu blog por acaso, andando pelos blogs e gostei muito. Passarei por aqui outras vezes.
Beijos,
Luciana
A vida é assim mesmo, vai pra fora e volta... mas é um bom exercício esse.
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