de agora pra agora

Meus brincos são novos. E o espaço que eles ocupam em minhas orelhas também. Recentes são meus tudos. O que me cerca, o que me move, o que me faz parar, o que eu quero, o que eu desprezo.

Minhas angústias? Novinhas.

Minhas felicidades mal saíram do forno, queimando que estão em meus lábios, e minha língua hoje já fala o que nem pensava em pronunciar há pouco. Não há tempo. Não tenho vontade de esperar a fornada esfriar, a hora passar, a fruta amadurecer e virar doce. Não quero ter relógios, pausas, calmas, paciências. Quero o agora. E que ele venha tal como deve ser: repleto, inesperado, presente.

1 comentários:

HUMBERTO JÚNIOR disse...

Intenso.
A ponto de me fazer questionar a minha intensidade.